TÍTULO: Brincando
e aprendendo sobre folclore
PERÍODO: 10
de agosto de 2015 a 21 de agosto de 2015
PROFESSORAS: Andréa
Diana Heylmann e Vanessa Specht
JUSTIFICATIVA:
Com
a chegada do mês em que se comemora o folclore pensou-se em desenvolver um
projeto de aprendizagem que trabalhasse algumas lendas, brinquedos e
brincadeiras folclóricas, tendo como foco uma abordagem lúdica. Buscou-se ainda
englobar algumas questões relacionadas às culturas indígenas e africanas,
mostrando que estão presentes em nosso cotidiano e que devemos respeitar a
diversidade.
OBJETIVO GERAL
Conhecer
o folclore brasileiro a partir de atividades e brincadeiras lúdicas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-
Desenvolver a motricidade ampla;
- Conhecer
algumas lendas do folclore brasileiro;
- Desenvolver
a consciência fonológica e a oralidade;
-
Aprimorar a motricidade fina;
-
Raciocínio lógico;
-
Identificar os numerais até 6 relacionando-os às quantidades;
-
Realizar contagem oral;
- Reconhecer
a cultura musical, vivenciando e refletindo sobre as tradições;
-
Produzir sons utilizando o corpo.
ATIVIDADES
- Conhecer
as lendas Saci Perere, Yara, Curupira, Negrinho do pastoreio e Boitatá e
conversar sobre a origem destas lendas.
-
Desenhar os personagens das lendas que mais gostaram.
-
Pintar e recortar os personagens das lendas.
-
Quebra cabeças e jogo da memória com personagens do folclore.
- Confeccionar
a Yara em grupo colando as escamas a partir de uma brincadeira com um dado.
Cada criança joga o dado e pode colar escamas correspondentes ao número
sorteado.
-
Esconder letras e números pela sala ou pela escola na hora do soninho e dizer
que foi o Saci. Fazer a classificação entre as letras e os números, e contar
para ver qual tem mais. Pedir para as crianças identificarem qual letra e qual
número é.
-
Conhecer parlendas e trava-línguas.
-
Confeccionar uma peteca (brinquedo de origem indígena) com jornal: duas folhas
de jornal e um elástico. Fazer uma bolinha com uma folha e colocar a outra em
volta, dando 2 ou 3 voltas com o elástico. Brincar livremente.
- Brincar
com cavalinhos e pernas de pau no recreio.
- Brincadeiras:
Escravos de Jó (origem africana), corrida do saco, corrida do ovo na colher,
corrida dos sacis, cabra cega, etc.
-
Cantar a música indígena “Oiepo”, fazendo os gestos.
-
Escrever uma carta para o Saci.
-
Caça palavras com personagens do folclore.
-
Dobradura do Boitatá.
AVALIAÇÃO
A
avaliação será contínua em forma de observações, registros fotográficos e
descrições, em que serão observados os fatos mais relevantes durante as
atividades, bem como o desenvolvimento de cada criança frente às atividades
propostas.
Sereia Yara confeccionada coletivamente com colagem de escamas a partir de jogo com dado. Foram usados para esta atividade, materiais reciclados, como cadarços de sapatos doados por uma empresa calçadista, retalhos de papel seda e celofane, e recortes de revistas. As ilustrações da patrona da feira do livro de Picada Café de 2015, Monica Papesku, nos inspiraram nesta atividade.
Peças de E.V.A. que o Saci escondeu pela escola. Após localizarem todas elas, algumas crianças por iniciativa própria resolveram colocá-las em ordem alfabética, observando o alfabeto exposto na sala.
Após termos recebido inúmeras visitas do Saci em nossa sala e na escola, escondendo e bagunçando os nossos objetos, resolvemos escrever uma carta para ele deixando junto dela, de presente um cachimbo. Na carta, ditada pelas crianças e escrita por mim no quadro e depois reescrita a mão em uma folha de ofício, as crianças pediram que o Saci parasse de esconder as suas coisas e que voltasse para a sua casa. Cada criança pode assinar a carta, que foi deixada pela escola para que o Saci pudesse levar. No dia seguinte, o Saci deixou outra carta agradecendo o presente e pedindo desculpas pelas travessuras.