sábado, 30 de janeiro de 2016

BRINCANDO E APRENDENDO SOBRE O FOLCLORE



TÍTULO: Brincando e aprendendo sobre folclore
PERÍODO: 10 de agosto de 2015 a 21 de agosto de 2015
PROFESSORAS: Andréa Diana Heylmann e Vanessa Specht

JUSTIFICATIVA:
Com a chegada do mês em que se comemora o folclore pensou-se em desenvolver um projeto de aprendizagem que trabalhasse algumas lendas, brinquedos e brincadeiras folclóricas, tendo como foco uma abordagem lúdica. Buscou-se ainda englobar algumas questões relacionadas às culturas indígenas e africanas, mostrando que estão presentes em nosso cotidiano e que devemos respeitar a diversidade.

OBJETIVO GERAL
Conhecer o folclore brasileiro a partir de atividades e brincadeiras lúdicas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Desenvolver a motricidade ampla;
- Conhecer algumas lendas do folclore brasileiro;
- Desenvolver a consciência fonológica e a oralidade;
- Aprimorar a motricidade fina;
- Raciocínio lógico;
- Identificar os numerais até 6 relacionando-os às quantidades;
- Realizar contagem oral;
- Reconhecer a cultura musical, vivenciando e refletindo sobre as tradições;
- Produzir sons utilizando o corpo.

ATIVIDADES
- Conhecer as lendas Saci Perere, Yara, Curupira, Negrinho do pastoreio e Boitatá e conversar sobre a origem destas lendas.
- Desenhar os personagens das lendas que mais gostaram.
- Pintar e recortar os personagens das lendas.
- Quebra cabeças e jogo da memória com personagens do folclore.
- Confeccionar a Yara em grupo colando as escamas a partir de uma brincadeira com um dado. Cada criança joga o dado e pode colar escamas correspondentes ao número sorteado.
- Esconder letras e números pela sala ou pela escola na hora do soninho e dizer que foi o Saci. Fazer a classificação entre as letras e os números, e contar para ver qual tem mais. Pedir para as crianças identificarem qual letra e qual número é.
- Conhecer parlendas e trava-línguas.
- Confeccionar uma peteca (brinquedo de origem indígena) com jornal: duas folhas de jornal e um elástico. Fazer uma bolinha com uma folha e colocar a outra em volta, dando 2 ou 3 voltas com o elástico. Brincar livremente.
- Brincar com cavalinhos e pernas de pau no recreio.
- Brincadeiras: Escravos de Jó (origem africana), corrida do saco, corrida do ovo na colher, corrida dos sacis, cabra cega, etc.
- Cantar a música indígena “Oiepo”, fazendo os gestos.
- Escrever uma carta para o Saci.
- Caça palavras com personagens do folclore.
- Dobradura do Boitatá.

AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua em forma de observações, registros fotográficos e descrições, em que serão observados os fatos mais relevantes durante as atividades, bem como o desenvolvimento de cada criança frente às atividades propostas.


Sereia Yara confeccionada coletivamente com colagem de escamas a partir de jogo com dado. Foram usados para esta atividade, materiais reciclados, como cadarços de sapatos doados por uma empresa calçadista, retalhos de papel seda e celofane, e recortes de revistas. As ilustrações da patrona da feira do livro de Picada Café de 2015, Monica Papesku, nos inspiraram nesta atividade. 


Peças de E.V.A. que o Saci escondeu pela escola. Após localizarem todas elas, algumas crianças por iniciativa própria resolveram colocá-las em ordem alfabética, observando o alfabeto exposto na sala.  



Após termos recebido inúmeras visitas do Saci em nossa sala e na escola, escondendo e bagunçando os nossos objetos, resolvemos escrever uma carta para ele deixando junto dela, de presente um cachimbo. Na carta, ditada pelas crianças e escrita por mim no quadro e depois reescrita a mão em uma folha de ofício, as crianças pediram que o Saci parasse de esconder as suas coisas e que voltasse para a sua casa. Cada criança pode assinar a carta, que foi deixada pela escola para que o Saci pudesse levar. No dia seguinte, o Saci deixou outra carta agradecendo o presente e pedindo desculpas pelas travessuras.

Um comentário:

  1. Embora tenha poucas fotos, este projeto foi um dos mais marcantes deste ano. Foi bastante lúdico, repleto de brincadeiras folclóricas realizadas ao ar livre, músicas, atividades artísticas, histórias, enfim, o envolvimento das crianças ficou evidente. Vale ressaltar que as atividades forma realizadas com auxílio da professora Vanessa Specht, que fica com a turma na parte da tarde.

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